Manuel Machado, treinador do Nacional da Madeira, comentou desta forma a vitória frente ao Olhanense, por 3-1, na jornada 20 da Liga 2012/13:

«Penso que o resultado acaba por premiar a equipa que mais fez para sair daqui vencedora de forma clara. O resultado de 3-1, de alguma maneira, vinca um conjunto de momentos que tivemos na área do Olhanense, nomeadamente no primeiro tempo.»

«No primeiro tempo podíamos ter resolvido o jogo de forma a que, em teoria, nem seria preciso jogar o segundo. O jogo só teve um sentido, marcámos um único golo, tivemos nem sei quantas oportunidades de golo. Foi assim e só temos que nos autopenalizar pela nossa falta de eficácia quer na finalização quer na definição do último passe.»

«Se a isto lhe adicionarmos duas ou três intervenções do Rafael Bracali que, mais uma vez, demonstrou aqui o desenho do primeiro tempo. O Gottardi praticamente não interveio.»

«A segunda parte é diferente. Pusemo-nos a jeito, o nosso meio campo recuou, entregou a bola ao adversário, e, embora o adversário não tivesse conseguido chegar muitas vezes à nossa baliza, aconteceu aquilo que muitas vezes acontece: uma bola parada, uma reacção, uma recarga, um e um.»

«Fizemos algumas alterações e penso que é importante que a leitura seja feita através delas. A introdução do Moreno e do Jota permitiu flutuar o Diego Barcelos para a direita e reequilibrar o meio campo, deu-nos capacidade criativa sobre o lado direito e é por aí que se acaba por resolver o jogo com dois golos, um através de uma bola corrida e outro através de uma penalidade que me parece perfeitamente justificada.»

«Julgo que o Rafael rasteirou o nosso jogador, penalty, cartão amarelo. Mas já vi outros árbitros, noutras situações, serem mais rigorosos. Já que se fala de árbitros, penso que o quarteto de árbitros merece uma referência abonatória porque globalmente acaba por fazer um bom trabalho e não acaba por ser determinante para o desfecho.»