André Villas-Boas nunca escondeu a forte ligação que mantém ao FC Porto. Ex-treinador do FC Porto, o treinador português é também portista de coração e esta terça-feira vai ter um dia especial quando voltar a pisar o Estádio do Dragão, agora como adversário dos dragões.

Villas-Boas, que ainda não somou qualquer ponto no Grupo C da Liga dos Campeões nos dois jogos iniciais, sabe que um mau resultado pode comprometer quase irremediavelmente as aspirações gaulesas na prova e, por isso, só os três pontos interessam. «É um jogo, um espírito de missão pelo compromisso profissional que tenho com o OM e é um jogo que tenho de ganhar.»

Para isso, o Marselha precisa de marcar - algo que ainda não conseguiu nesta edição da prova - e Villas-Boas deixou uma garantia: se isso acontecer, vai conter as emoções.

«Não me iria sentir bem a festejar efusivamente. Obviamente que uma pessoa não está no controlo total das suas emoções, mas não. Há uma coisa que não se pode esquecer: isto será sempre quase como um jogo entre um pai e um filho, na minha ótica de ver. E nunca se quer o mal de um pai, nem de um filho», disse na antevisão ao duelo com a equipa ao serviço da qual ganhou tudo em 2010/11.