Casimiro Mior revelou esta quinta-feira os motivos que o convenceram a aceitar o convite do Atlético Paranaense e a deixar o comando técnico do Nacional após o jogo com o Sporting, da 17ª jornada da Superliga. «Não é todos os dias que surge um convite destes», afirmou. «Está tudo acertado com o Atlético Paranaense por um ano e devo apresentar-me na próxima segunda-feira», explicou o técnico.
Para os adeptos, Casimiro Mior também deixou algumas palavras, embora reconheça que é difícil justificar a sua decisão perante os apoiantes. «Não sei se posso justificar-me. É uma grande oportunidade na minha carreira e sei que os adeptos vão entender, ficando uma imagem positiva. As coisas boas feitas, a história não vai apagar. O balanço é muito positivo», disse, contanto como é que o presidente do clube madeirense reagiu à sua decisão. «No princípio ele resistiu. Mas depois entendeu e por tudo que já foi feito deu a sua concordância. Face ao ambiente que tenho vivido aqui, também era difícil para mim tomar uma decisão».
Por fim, Casimiro Mior confessou que só depois do jogo com o Penafiel é que anunciou a proposta que tinha recebido. «Só falei com os jogadores após a partida da Taça de Portugal. Ficou acordado que ficaria até ao jogo com o Sporting. Nada melhor do que despedir-me diante dos nossos sócios e se possível com uma vitória. Levo o Nacional e os madeirenses no meu coração», concluiu.
