Apanhado pelas indesejadas lentes de máquinas fotográficas em Londres, José Mourinho teve de falar sobre o tema este sábado. O treinador do Real Madrid deu as explicações possíveis. Ou melhor, não deu nenhuma explicação. Ora leia:

«Da minha vida privada não tenho de dar justificações a ninguém. Quando algum de nós sai de Madrid informa sempre o clube, por cortesia. Saí da cidade no meu último dia livre e informei disso mesmo tanto o presidente como o diretor geral», vincou José Mourinho.

«A vocês [jornalistas] não tenho de pedir permissão. O que faço ou deixo de fazer é problema meu. Segunda-feira parto outra vez e não vou escrever nenhuma carta a pedir licença.»

Fechada esta questão, Mourinho concentrou-se na receção ao Espanhol. A liderança de dez pontos sobre o Barcelona foi analisada. «Quando dizemos que só a matemática é definitiva em futebol, até parece que é uma coisa velha e repetitiva. A verdade é que também é eterna.»

Mourinho aproveitou para lamentar mais uma ausência de Di María por lesão, «pois é um jogador demasiado importante», e elogiar Granero, um jogador tantas vezes criticado pelos adeptos. «Joga pelo seu caráter, por ter uma personalidade especial e por ser um jogador que o Real não pode perder nunca. Deve ficar aqui toda a sua carreira. Nunca me deixa ficar mal.»

A possível venda de Gonzalo Higuaín também foi rematada para canto. «Só um treinador estúpido o deixaria sair. É um dos melhores avançados do mundo e especial para mim.»