O Chelsea regressou esta quarta-feira aos treinos já a trabalhar em grande ritmo. José Mourinho sente que as expectativas estão elevadas e não quer perder tempo. Por isso mesmo dividiu o plantel em dois grupos, sendo que enquanto um deles fazia os habituais testes médicos, o outro treinava sob a sua orientação. Depois de terminarem os exames clínicos, inverteram-se os papéis. Certo é que ninguém ficava parado.
Neste primeiro dia apenas quatro jogadores estiveram ausentes. A maior novidade foi mesmo Makelele, que pelo que disse o site oficial teve direito a mais uns dias de descanso «por respeito à sua idade». Uma medida inédita, sem dúvida. De resto, faltaram no primeiro dia o avançado Drogba, o camaronês Geremi e o alemão Huth, todos eles por terem estado em actividade até mais tarde devido aos jogos de selecções.
Os restantes jogadores do plantel treinaram normalmente. Incluindo os que terminaram a época parados por terem sido sujeitos a intervenções cirúrgicas, os portugueses Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho, e o inglês Wayne Bridge. No grupo houve apenas três novidades, os jovens Carlton Cole (regressado depois do empréstimo ao Aston Villa) e Jonas Elmer (lateral-esquerdo de 17 anos contratado ao Grasshoppers), e o espanhol Del Horno, principal atracção deste início de época.
Sobre o reforço contratado ao At. Bilbau, José Mourinho foi só elogios. «Del Horno foi bem recebido e agora só precisa de melhorar o inglês mas que possa comunicar melhor fora de campo, já que dentro do campo a linguagem é universal e ele já mostrou no primeiro treino quão bom ele é», referiu. Sobre o primeiro dia de trabalho, Mourinho disse que «é óptimo estar de volta e ver os meus jogadores outra vez». «É bom estar no relvado e trabalhar com eles. É tempo de preparar a equipa para o primeiro jogo, olhando para os amigáveis como uma forma de a melhorar».