* Enviado-especial ao Brasil
O médio não se esqueceu de deixar uma palavra especial para Ottmar Hitzfeld, o técnico que encerrou a carreira nesta terça-feira, no mesmo dia em que ficou a saber da morte do irmão: «Ele foi impressionante! Deu-nos força a todos, conseguiu fazer-nos acreditar que era possível, e hoje, em circunstâncias difíceis, foi um líder fantástico durante todo o jogo. Mais do que um grande treinador é um grande homem», resumiu.
Depois, respondendo a uma pergunta do Maisfutebol, aceitou comentar o contraste entre o fiasco da sua passagem pelo futebol português, no Sporting, e a capacidade de jogar a mais alto nível, com a Argentina, como há quatro anos, na vitória sobre a Espanha: «Não olho para a experiência em Portugal como um falhanço, sai de lá porque a minha mãe estava doente e pediu-me para regressar à Suíça. Gostava muito do Sporting, e tenho pena que a temporada não tenha sido melhor, porque na verdade não joguei muitas vezes. Seja como for, este nosso desempenho prova que os jogadores suíços têm nível para desafios muito exigentes. Provámos que somos capazes de bater-nos com as melhores equipas, e os nossos jogadores atuam quase todos em campeonatos de topo, como a série A e a Bundesliga», concluiu.