Em Viena, Nuno Gomes trouxe à memória Madjer e a final da Liga dos Campeões de 1987 entre o F.C. Porto e o Bayern Munique. O avançado marcou de calcanhar, num lance muito semelhante ao protagonizado pelo portista naquele mesmo estádio, o Prater: «Não é todos os dias que se marca de calcanhar. Ficará marcado na minha memória, até porque foi o primeiro. Nunca consegui marcar de calcanhar.»
O avançado começou mais tarde a preparar a temporada, por ter estado no Mundial da Alemanha. Isso também significa que Nuno Gomes teve direito a um período mais curto de férias. Nada que preocupe o jogador: «Infelizmente, ou felizmente, de dois em dois anos realizam-se grandes competições e Portugal tem estado presente nas fases finais. É sempre um orgulho representar o nosso país, mesmo que signifique ter pouco tempo de férias. Tenho 30 anos, terei férias daqui a uns anos.»
Simão: «Não vamos mais alimentar este caso», pede Nuno Gomes
Nuno Gomes não considera que a equipa estará mais frágil com a ausência de Simão, até porque dizê-lo seria tirar valor a um colega de equipa e sobrevalorizar outro, independentemente das qualidades de cada um: «Não se pode dizer que somos mais fracos, porque isso seria desvalorizar o jogador que vai actuar na posição dele. O Simão é um grande jogador e todos os grandes jogadores cabem na nossa equipa. Não vamos alimentar mais este caso.»