Evandro

Continua a ser o melhor marcador do Rio Ave, com onze golos, e frente ao Paços de Ferreira não necessitou de muito tempo para provar os seus dotes. Ainda que não seja ponta-de-lança, Evandro surge muitas vezes em posição de remate, pelo que os golos são o seu grande alimento. Na Mata Real fez estragos logo aos dois minutos, aproveitando a falta de marcação na área para fazer o 0-1. Voltou a criar muito perigo pouco depois, mais uma vez após alguma displicência da defesa pacense, cabeceando ao poste. Na parte final do encontro quase voltava a marcar, mas Pedro defendeu com eficácia. No entanto, o seu lado letal voltou a revelar-se, levando mais uma vez a equipa ao triunfo. Após o empate, surge um contra-ataque conduzido por Ronny, que serve Evandro para o golo do triunfo.

Mora

Excelente exibição do guarda-redes do Rio Ave, que foi fundamental para segurar a vantagem durante o primeiro tempo, quando o Paços de Ferreira pressionou muito e tentou tudo para chegar ao empate. Teve três grandes intervenções, a remates de Fernando Gaúcho e Manduca, ajudando a conduzir o adversário ao desespero. Último elemento de um sistema defensivo muito bem organizado, o espanhol soube justificar a boa época que está a efectuar, até porque no segundo tempo os pacenses pressionarem de forma impressionante e chegaram a marcar um golo, mas o guarda-redes voltou a ser fundamental, mais concretamente a sair dos postes.

Zé Manel e Puntas

Nunca desistiram de lutar por um resultado positivo. O extremo foi colocado originalmente à direita, mas com uma enorme disponibilidade, que o levava a aparecer em quase todo o terreno. Correu muito, tentou criar perigo em iniciativas individuais ou cruzamentos para a área, mas raramente conseguiu levar os seus colegas de ataque a criarem perigo. No primeiro tempo o Paços de Ferreira esteve realmente perto do empate, mas aí teve pela frente Mora, mas com a entrada de Puntas a equipa voltou a ganhar mais objectividade ofensiva e um golo, apontado precisamente pelo espanhol.

Ricardo Esteves

A defesa do Paços de Ferreira esteve quase sempre em bom plano, excluindo as duas desatenções da primeira parte que proporcionaram o protagonismo de Evandro. Cadú e Ricardo André leram quase sempre bem o jogo, foram os primeiros a interpretar a necessidade de atacar, mas Ricardo Esteves, para além de defender muito e bem, surgiu muitas vezes no auxílio ao sector ofensivo. Deu profundidade ao flanco direito, cruzou e marcou livres perigosos. Quase comprometia na fase final do encontro, quando permitiu que Jacques servisse Evandro para mais um remate perigoso.