O jogo do próximo domingo entre o Paços de Ferreira e o Gil Vicente será, por certo, especial. Inicia-se uma nova era em Barcelos, sem João de Deus ao leme dos «Galos» e com José Mota a ser o novo rosto da esperança gilista. Como se uma estreia por si só não tivesse um cariz sentimental diferente, a mesma vai acontecer em casa.

Ao todo, entre os cargos de treinador, treinador adjunto e jogador, José Mota representou durante duas décadas o Paços de Ferreira. Ninguém levará a mal se se considerar que a Mata Real é a sua casa.

Das quatro vezes que José Mota se deslocou ao terreno do Paços de Ferreira na condição de visitante, o técnico nunca logrou de lá sair com o sabor do triunfo. Na temporada 2008/2009, a primeira vez que sentiu na pela o que é defrontar o Paços, José Mota perdeu por quatro bolas a zero ao serviço do Leixões. No ano seguinte, uma vez mais ao serviço do conjunto de Matosinhos, o máximo que José Mota conseguiu foi empatar a uma bola.

Histórico idêntico às duas visitas feitas à Mata Real no comando técnico do V. Setúbal, em que soma uma derrota e um empate. Perdeu por duas bolas a zero na época 2012/2013 e na época passada voltou a empatar a um golo.

É com este cenário que José Mota se estreia ao serviço do conjunto de Barcelos, jogando também contra a sua própria história. A missão passa por pegar numa equipa que ainda não sabe o que é ganhar esta época, para vencer num terreno em que nunca venceu enquanto treinador visitante.

Caetano sabe ser feliz diante do Paços

Em contraponto, O Gil conta nas suas fileiras com Caetano. Ao contrário do técnico, o jovem jogador que se estreou enquanto sénior no Paços de Ferreira, sabe perfeitamente como bater o Paços de Ferreira na Mata Real.

Na época passada, com a camisola do Gil, foi fundamental para que os «Galos» vencessem na Mata Real. Apontou um golo e fez a assistência para outro, o que não agradou ao presidente que dois meses antes do tinha libertado para se mudar do Paços de Ferreira para o Gil Vicente.