O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, em declarações após o jogo com o Penafiel da segunda jornada da terceira fase da Taça da Liga, que os leões venceram por 4-0:

Ficou surpreendido com o Zapater, que marcou dois golos?

«Não, os golos são fruto do culminar do trabalho colectivo. Até se pode dizer que fui injusto com o Zapater, por ele não ter continuado na equipa depois da exibição com o Sp. Braga. Tenho de aproveitar para elogiar as qualidades dele como homem, identifico-me com ele a cem por cento, merece toda a felicidade.»

Disse que tinha assinado contrato com o clube e não com qualquer pessoa, não acha que foi deselegante com o presidente que o contratou?

«De forma alguma. Porquê? Não sei se ouviu só essa parte da conferência ou se acompanhou toda. Se acompanhou toda, também ouviu os elogios que teci ao presidente.»

A Taça da Liga é, a nível interno, a prova que está mais perto de conquistar. A rotatividade é para manter?

«Infelizmente, temos tido muito poucas oportunidades de rodar jogadores. Num momento difícil como o do jogo de hoje, por aquilo que sabem, mexer demasiado não era aconselhável. Mantenho confiança no Torsiglieri, no Nuno André Coelho, para citar dois, e não me pareceu justo dar a responsabilidade a eles, que não têm jogado. Dei aos outros porque têm mais rotinas e mais competitividade neste momento. Aproveitei para devolver Grimi e Pedro Mendes á competição.

A equipa já não está em crise?

«O Sporting está a passar um momento previsto nos estatutos do clube. Como é óbvio, para nós não é o melhor. O que mais queríamos era dar um mandato sereno e feliz aos dirigentes. Nós todos, com eles incluídos, não temos conseguido dar esse mandato. Lamentamos esse facto.»