Dez anos depois, Anderson Polga pode voltar a sagrar-se campeão mundial em Yokohama. Em 2002 celebrou nesta cidade japonesa o «penta» do Brasil, e agora pode conseguir o mesmo título a nível de clubes, com o Corinthians.

«Passaram dez anos de uma conquista inesquecível. E voltar agora faz-me criar expectativas. São muitas recordações. Seria incrível outra conquista mundial, com a mesma importância», disse o ex-jogador do Sporting, em entrevista ao «Lancenet».

Questionado se a conquista fazia um jogador sentir-se dono do mundo, Polga respondeu que é «quase isso». «Poucos jogadores alcançam isto. Por isso, quando tem essa possibilidade, tem de dar o máximo para conseguir, e poder dizer depois que jogou na melhor equipa do mundo», acrescentou o central.

Polga não deve ser titular na final de domingo, com o Chelsea, mas parece aceitar isso com naturalidade: «Estou tranquilo. Cheguei mais tarde a uma equipa que conquistou um grande título, que tem grandes jogadores. Tem o espaço de cada um, mas a luta é difícil.»

A cumprir os últimos dias de ligação ao Corinthians (o contrato termina a 31 de dezembro), o defesa remete as decisões para depois do Mundial de Clubes: «Depois vou sentar com o pessoal e trocar as ideias necessárias sobre a permanência ou não. Antes o clube tem os seus objetivos, e eu também.»