Pedro Sousa e Frederico Gil estiveram em destaque no terceiro dia do Portugal Open ao garantirem a qualificação para os quartos de final, em pares, com uma vitória ao final da tarde sobre James Murray (GB) e John Peers (Aus), pelos parciais de 6-4 e 6-4. Um jogo que atraiu uma pequena multidão que preencheu as pequenas bancadas do Court 1 no apoio à dupla portuguesa.

«O ambiente estava espetacular e foi engraçado jogarmos com o campo completamente cheio a torcer por nós. Foi incrível. O jogo foi muito intenso, os pontos foram todos muito rápidos. Estas bolas são muito rápidas e tornam o jogo muito acelerado», começou por destacar Frederico Gil.

Pedro Sousa, depois da desilusão na primeira ronda de singulares, recuperou o sorriso esta tarde. «Aquele estádio é pequeno, mas estava completamente cheio. Fizemos um grande jogo. Só no último é que apanhamos um susto, mas mesmo assim estivemos bem. Aproveitámos as nossas hipóteses, acho que foi um bom jogo», destacou.

Dupla para os Jogos Olímpicos?

Uma dupla que, ao que tudo indica, pode vir a ter pernas para andar. «Eu e o Pedro temos vindo a jogar bem, não jogamos muito, mas quando jogamos, jogamos bem. Este ano queremos jogar mais vezes juntos, temos um projeto que está ainda a começar. Gostava de ir aos Jogos Olímpicos de 2016, mas antes disso temos os Masters, mas temos de trabalhar muito, os pares exigem muita cumplicidade», contou Frederico Gil.

Um projeto que pode, inclusive, incluir a Taça Davis. «Também é um dos nosso objetivos, fazer um pilar na seleção. Quero ajudar Portugal e vamos fazer tudo para conseguirmos lá chegar. À seleção falta um par forte e, na minha opinião, eu e o Pedro fazemos uma boa dupla», destacou ainda o antigo número um de Portugal.