Um relatório de 36 paginas foi entregue pela Hypercube, agência de consultoria holandesa mandatada pelo G14, ao grupo que junta 18 dos mais importantes clubes europeus, sugerindo que o Campeonato do Mundo e da Europa comece a ser disputado de dois em dois anos.
Para que a Liga dos Campeões fosse compatível com este novo formato, teriam que ser suprimidas as respectivas fases de qualificação das provas por selecções. O relatório, revelado pelo jornal Financial Times, vai mais longe, defendendo um alargamento de 32 para 48 equipas presentes na Champions, o que segundo o documento faria aumentar as receitas para qualquer coisa como 600 milhões de euros.
Assim, apenas os pequenos países teriam que disputar uma qualificação para o Europeu, que por outro lado, qualificava para o Mundial. As selecções nacionais ficavam divididas em três divisões, com as 16 do primeiro nível a garantirem lugar no Europeu. Após cada Euro, as primeiras 12 selecções classificadas tinham acesso directo ao Mundial. As quatro últimas seriam despromovidas, dando lugar às quatro melhores da segunda divisão.
O G14 esclareceu que este conjunto de medidas não reflecte o seu ponto de vista e não é considerado a melhor solução, apesar de acreditar que o calendário internacional de provas «pode ser melhorado em benefício das federações, clubes e jogadores».