O plantel do Freamunde recebeu dois meses pelo fundo de garantia salarial do Sindicato dos Jogadores. Assim sendo, foi tomada a decisão de comparecer ao jogo do próximo domingo, frente à Sanjoanense.

Os jogadores receberam 700 euros correspondentes a dois meses do fundo.

«Os jogadores não querem ficar associados a este drama que o Freamunde está a viver, muitos deles tomarão individualmente a sua decisão, mas o plantel, no todo, vai a jogo por honrar a profissão, por respeito ao clube e à comunidade local», disse Joaquim Evangelista aos jornalistas, citado pela Lusa.

Miguel Pacheco, presidente do Freamunde, marcou presença no encontro, em que Joaquim Evangelista alertou que a verba entregue permite «fazer face às despesas imediatas e passar esta quadra com alguma dignidade», mas não resolve o problema.

O dirigente agradeceu o apoio, pediu desculpa e deixou a promessa: «Até final do ano, havendo sinais e uma solução, continuaremos. Caso contrário, nós próprios, direção, não sentindo conforto, nem condições para continuar, iremos abdicar e entregar as chaves às entidades competentes da nossa terra, autarquia e junta de freguesia.»

Assim sendo, o jogo de domingo com a Sanjoanense poerá ser o último do Freamunde no quadro atual, uma vez que, se não surgir um investidor que ajude a liquidar a dívida de 750 mil euros, torna-se impossível continuar como clube semi-profissional.