O regresso de Ramires foi a grande novidade da convocatória da seleção brasileira para as partidas com Austrália (7 de setembro) e Portugal (10 de setembro).

A escolha de Felipão causou surpresa porque, há um mês, o presidente da CBF, José Maria Marin, deixou publicamente a indicação, em entrevista ao «Globo», que muito dificilmente o médio do Chelsea voltaria à seleção, depois da forma como foi afastado, por ter adiado por um dia o ingresso na concentração da seleção, em março passado, antes do jogo com a Rússia.

Questionado sobre se a lista era do conhecimento prévio do presidente da CBF e se o nome de Ramires teria sido aprovado por Marin, Felipão respondeu prontamente, ao seu estilo: «Não é o Marin que convoca. Quando me convidou para ser técnico me deu totais condições de fazer o meu trabalho. O atleta teve uma dificuldade, entendemos a dificuldade e ele terá a chance de fazer parte do grupo. Ninguém disse que ele vai ser cortado ou que seguirá no grupo no futuro. Ele terá que demonstrar isso dentro de suas condições técnicas. O ambiente que criámos aqui é sadio e queremos levar isso até à Copa».