«Foi bom para descer à terra e para saber que, por mais talento que tenhamos, por mais individualidades que tenhamos, é preciso um núcleo, é preciso o coletivo funcionar e entender cada momento do jogo melhor.»

Foram estas as palavras de Rúben Dias após a derrota da Seleção Nacional frente à Croácia, no último sábado, no penúltimo teste antes do Euro 2024.

Ora, Bruno Fernandes concorda, mas lembra que Portugal já sabia que havia muitas coisas para melhorar, apesar do registo perfeito no grupo de apuramento para o Europeu.

«A Islândia bateu a Inglaterra… no grupo, Portugal tornou as cisas mais fáceis. A Inglaterra é dada por muita gente como a principal candidata ao Euro, e perdeu. E eu que estou em Inglaterra sei o negativismo que há lá à volta da seleção. O nosso grupo não era fácil, nós é que tornámos as coisas fáceis», começou por dizer.

«A nível de individualidades, a Croácia foi das mais fortes na era Martínez. O Rúben Dias disse as palavras acertadas, mas muitos de nós não nos considerávamos os melhores. Sabíamos que havia aspetos a melhorar. Sabemos que temos uma Seleção com uma grande capacidade de reagir às adversidades», acrescentou, em conferência de imprensa.

O médio do Manchester United elogiou os jogadores jovens presentes na Seleção e confessou, em tom de brincadeira, estar pronto para ser olheiro quando terminar a carreira de futebolista.

«Depois da minha carreira, se algum clube me quiser como olheiro, já vi qualquer coisinha de alguns. O mérito está todo neles. Temos uma mistura de juventude e de irreverência, que nos pode ajudar bastante. Temos outros jogadores ainda com experiência. Temos um misto de qualidades importantes e que nos podem ajudar no Euro. Espero que estejamos todos ao máximo nível para elevar o nome de Portugal.»

Bruno não quis adiantar os candidatos ao Euro, mas deixou uma garantia sobre Bruno Fernandes: «No papel somos todos favoritos, eu quero olhar para Portugal e pensar que temos as capacidades para chegar o mais longe possível e sermos uma das seleções que quer chegar o mais longe possível.»