Mais do que o faz no ataque, tem sido tema de debate o número de golos sofridos pela Seleção Nacional nos últimos jogos – seis nos últimos três particulares.

Ora, esta terça-feira, na véspera do último teste de Portugal antes do Euro 2024, frente à República da Irlanda, Roberto Martínez garantiu que os problemas estão identificados.

«Os problemas estão identificados, olhar para trás é muito fácil no futebol. Temos de ter mais intensidade, mas também mais calma. É importante olhar para trás e ver que nos dois golos contra a Finlândia temos de melhorar, sofrer dois golos em dois remates é um aspeto a melhorar», afirmou.

«Todos os golos são diferentes, não há uma relação com determinada linha defensiva. Temos de ter o foco de ter bola, mas também defensivo. Amanhã [quarta-feira] podemos demonstrar que estamos a melhorar isso», acrescentou.

Ora, a derrota frente à Croácia, no sábado, foi um dos temas fortes da conferência, e apesar do desaire, o selecionador nacional viu aspetos positivos, como por exemplo o golo de Diogo Jota.

«Frente à Croácia marcámos o melhor golo do meu período enquanto selecionador nacional. O golo do Bruno Fernandes frente à Suécia e esse foram os melhores golos que marcámos», começou por dizer, questionado sobre a importância dos resultados nos jogos particulares.

«A nossa seleção mostra que estamos melhores com o passar do tempo. Falamos muito dos adversários, mas temos de falar de Portugal. Não há adversários fáceis. É um erro falar de adversários, é melhor falar do nível que podemos oferecer. Faz parte do jogo ter desempenhos menos bons, os nossos jogadores são humanos. Estamos a crescer, agora temos de mostrar que a preparação foi perfeita e que temos uma equipa que é capaz de deixar os portugueses orgulhosos», acrescentou.