O Sporting decidiu esta sexta-feira, em Assembleia Geral, a alienação do património imobiliário não desportivo do clube.
A votação favorável à proposta do presidente Filipe Soares Franco saldou-se por 76% de votos a favor e 24% contra. Votaram 920 sócios, o que equivale 7.013 votos.
A acção de alienação do património, como também fazia parte da proposta, vai ser feita pelo Conselho Leonino (CL), que passa agora de órgão apenas consultivo para órgão também executivo dos leões.
O CL tem agora um ano para proceder à venda do património , que está repartido em quatro lotes e que terão obrigatoriamente de ser vendidos separadamente.
Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos leões manifestou salientou a «disciplina, emoção, debate de ideias, esclarecimentos e decisões», que marcaram a reunião magna do clube frisando que «a família sportinguista está de parabéns».
O presidente da direcção do Sporting, Filipe Soares franco comentou a oportunidade desta decisão: «É importante para o futuro a curto e médio prazo do clube». Recorde-se que o Sporting espera uma receita de 50 milhões, o que corresponde a uma mais valia de 15 milhões de euros, apesar de Soares Franco dizer que «ainda não há propostas» para comprar o património.
Por último, o presidente do Sporting reconheceu que acreditava no resultado verificado nesta Assembleia Geral: «Antes das votações duvidamos sempre dos resultados, mas esperava que a vontade manifestada pelos sócios na eleições há um mês fosse um indicador.»