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Chegou, marcou e... falou. Fito Rinaudo é o homem do momento no plantel do Sporting. Recuperado da grave lesão sofrida na Roménia, diante do Vaslui, o médio argentino brilhou na vitória sobre o Nacional, marcando o seu primeiro golo com a camisola leonina e dando contributo decisivo para a passagem à final da Taça.

A recuperação rápida, antecipando até algumas previsões, mereceu do jogador um elogio sentido, em forma de agradecimento: «Para mim, o corpo médico do Sporting é o melhor do Mundo, e digo-o com toda a sinceridade, até porque é o primeiro a ser criticado quando há lesões. Lesões, há em todas as equipas», sublinhou.

Analisando o jogo com o Nacional, Rinaudo admitiu que a equipa nem sempre jogou bem: «A equipa ganhou confiança e conseguiu um bom resultado. Por momentos jogámos bem, em outros não. Mas ganhámos e conseguimos chegar à final, graças a todos. Chegámos à final da Taça, agora há que pensar na I Liga e na Europa, dando mais um passo, pensando jogo a jogo, com a tranquilidade e humildade que demonstrámos ontem», frisou.

Rinaudo garantiu ainda que a sua condição física não é motivo de inquietação, mesmo tendo saído tocado do jogo com o Nacional: «Senti-me bem fisicamente e até fiz um golo. Quero dedicá-lo à minha mãe e à minha família em geral. Depois de três meses, as coisas saíram bem. Em termos físicos também, com altos e baixos, com algum cansaço, mas com sorte», resumiu.

Destacando o «espírito de união» na equipa, o médio argentino fez também questão de sublinhar a ideia de que a sua ausência não foi o motivo para a quebra de rendimento da equipa a partir de Dezembro: «O Sporting é sempre o mesmo, com Rinaudo ou sem Rinaudo. Não foi por mim que não ganhámos, nem que vencemos os outros jogos todos seguidos. Às vezes as coisas não saem como a equipa pretende, mas a maneira de trabalhar foi igual sempre e será sempre assim. Todos puxamos para o mesmo lado. É assim que funciona o grupo, ganha-se e perde-se com todos», disse.

Em relação ao encontro de sábado nos Barreiros, Rinaudo espera que o Sporting continue a ganhar mas deixa em aberto a sua titularidade: «Não sei se vou jogar. Oxalá que jogue e serei sempre o mesmo, com muita vontade. Ninguém é titular, nem ninguém é suplente, somos um plantel, um dia joga um, outro joga outro. Seguramente vai jogar o melhor, somos um grupo muito unido. Esperamos continuar a ganhar», concluiu.