Rui Jorge congratulou-se com o patamar competitivo no qual já competem alguns dos 23 jogadores que convocou para o duplo compromisso com Chipre, a contar para o Europeu sub-21 de 2023.

«Estamos numa realidade de sub-21 completamente diferente. Temos vários jogadores que ainda ontem estiveram na Liga dos Campeões e que estão no FC Porto. Também vários jogadores que estão a jogar a um nível que antigamente não acontecia ao nível dos sub-21. Quanto melhores e mais exigentes forem os contextos em que estão inseridos, mais eles vão crescer como jogadores. Só temos de ficar satisfeitos com isso», afirmou.

O técnico dos sub-21 de Portugal respondia a uma pergunta sobre Gonçalo Inácio, habitual titular no Sporting e chamado pela primeira vez a este espaço. «De certeza que chegará motivado. Tenho a melhor impressão dele, até pelas pessoas com quem falei a nível pessoas. A nível de jogador não preciso de ter esse tipo de informação», frisou.

Recorde-se que Gonçalo Inácio chegou a ser chamado por Fernando Santos aos AA sem passar pelos sub-21, mas acabou dispensado por lesão. Para Rui Jorge, será uma satisfação sempre que tiver de «perder» jogadores para a seleção principal. «Se temo isso? Não, não! Encararemos da mesma forma de sempre. Qualquer jogador, e eu já o disse, que tenha uma oportunidade acima, vai abrir espaço a que outro jogador tenha espaço nos sub-21. Prioridade máxima à nossa seleção nacional e participaremos com grande agrado em tudo o que seja bom para o nosso selecionador e para a nossa seleção principal.»

Rui Jorge falou ainda sobre o próximo adversário, que está no terceiro lugar do Grupo 4 com sete pontos em três jogos, menos dois do que Portugal, que lidera logo seguido da Grécia com 8 em quatro jogos. «Parece-nos uma boa equipa com qualidade individual na relação dos jogadores com a bola. Isso indicia qualidade no grupo e fizera um bom jogo contra a Grécia [0-0]», disse, considerando ser cedo para reduzir a dois (Portugal e Grécia) a luta pela vitória no grupo caso Portugal vença os dois jogos diante dos cipriotas. «Dizer que [Chipre] fica arredado ou não, é cedo para o dizer. Mas nós ficaremos mais à vontade se conseguirmos as duas vitórias», reconheceu.