O treinador do Marítimo, Pedro Martins, e o do Aguiar da Beira, Nuno Sena, em declarações após o jogo da Taça de Portugal, que terminou 0-3 para a equipa madeirense:

Nuno Sena



«O Marítimo teve sempre mais posse de bola. Era fundamental não sofrermos golos nos primeiros 15, 20 minutos. Sofremos logo um aos 9 minutos de bola parada, em que sabíamos que eles eram muito fortes, o que nos deitou um bocado animicamente a baixo. Admito perfeitamente que o Marítimo controlou o jogo na primeira parte a todos os níveis. Na segunda parte, o Aguiar da Beira entrou melhor, acreditámos e sofremos o segundo golo já nos últimos 10 minutos. Antes, enquanto está 1-0 tivemos duas oportunidades muito boas em que podíamos ter empatado pelo Renan. O segundo golo matou o jogo, mas quero elogiar a atitude dos meus jogadores que foram fantásticos na aplicação, no rigor e sofremos o segundo golo quando a equipa está completamente descompensada. Chegámos a acreditar, o estado do relvado não foi bom para as duas equipas e penso que o resultado mais correto teria sido o 2-0. O 3-0 é um resultado um bocado pesado.»

Pedro Martins

«Penso que a vitória é justa, difícil. Os jogos da Taça são assim mesmo e ainda bem que assim é. Quero também dar os parabéns ao Aguiar da Beira pela excelente réplica que deu hoje em campo.»

[sobre a exibição da sua equipa] «Em vários momentos não nos conseguimos adaptar ao estado do terreno. A primeira parte foi muito difícil , fizemos um golo de bola parada, depois o guarda-redes do Aguiar fez várias defesas de qualidade. Só nos últimos 20 minutos é que foi possível jogar-se futebol porque o campo estava em condições difíceis para as duas equipas.»

[sobre a fase menos boa no campeonato] «Trabalhamos para inverter a situação. Em termos exibicionais, a equipa tem apresentado bons índices, de finalização nem tanto, mas o campeonato é longo. Estamos em várias frentes, continuamos na Taça de Portugal, estamos na Liga Europa. Apesar de o plantel ser curto, temos ambições de chegarmos o mais longe possível na Taça de Portugal e chegar ao Jamor é um objetivo.»