Um «desce» rápido porque o clássico do Dragão começa daqui a pouco.
A troca de árbitros para o clássico é inadmissível e transmite da Comissão de Arbitragem uma imagem de desnorte.
Olegário Benquerença não deveria ter sido nomeado para o F.C. Porto-Sporting. Dirigiu, em Itália, um jogo da UEFA, como é possível pedir-lhe que menos de 48 horas depois estivesse em condições de apitar o jogo mais importante da 13ª jornada da Liga?
Se nem os futebolistas devem ser sujeitos a esforços deste tipo, como pôde a Comissão de Arbitragem pedir tal a Olegário, mais velho do que os futebolistas e não-profissional?
Por azar, Olegário lesionou-se e a Comissão de Arbitragem foi obrigada a proceder à sua substituição. Ao fazê-lo escolheu Lucílio Baptista, precisamente o árbitro que dirigiu o F.C. Porto-Benfica, esta época. Há apenas sete jornadas. Não havia mais ninguém?!
Como se não bastasse, para substituir Lucílio Baptista num jogo da Liga de Honra a Comissão nomeou António Costa, que depois da inacreditável falha no Gil Vicente-F.C. Porto (aquele «penalty»...) passaria o fim-de-semana em reflexão.
A Comissão Arbitragem somou más decisões e contribuiu para a turbulência. Responder às palavras de José Veiga foi só mais uma asneira.
P.S. : Já agora, a reflexão de árbitros em Rio Maior é positiva. Mas deveria acontecer durante uma pausa na Liga. Aliás, já chega tarde e seguramente o ambiente não será o mais tranquilo.