A UEFA estabeleceu, esta quinta-feira, um acordo histórico com os parceiros sociais do futebol profissional que visa assegurar a definição dos padrões mínimos dos contratos dos jogadores na União Europeia.

O acordo define os requisitos mínimos da contratação de jogadores, o primeiro deste género no seio dos desportos coletivos. O documento defende clubes e atletas tendo como objectivo o bem-estar dos futebolistas o melhoramento da gestão do futebol europeu. Para tal, foram estabelecidos níveis mínimos: definir os direitos e deveres básicos de clube e jogador; incluir assuntos como salário, seguros de saúde, segurança social, férias pagas; conter disposições sobre a resolução de conflitos e a lei aplicável.

A cerimónia decorreu na Comissão Europeia, em Bruxelas, onde assinaram o acordo a UEFA, as Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL), a Associação Europeia de Clubes (ECA) e a Divisão Europeia da Federação Internacional de Futebolistas Profissionais (Divisão Europeia da FIFPro).

O Presidenta da UEFA, Michel Platini, considerou que o diálogo social com a UE tem sido «uma prioridade» desde que foi eleito e que as conversas com os parceiros sociais reúnem «uma só voz».