O V. Guimarães e um grupo de sócios que pretendia propor a destituição da direcção do clube em Assembleia Geral (AG) Extraordinária, chegaram a acordo para que a reunião magna não se realize, sendo acrescentado à ordem de trabalhos da próxima assembleia ordinária um novo ponto que vise os acontecimentos do recente Vitória-Benfica.
O grupo de associados pretendia ver esclarecido o motivo para terem sido vendidos bilhetes a adeptos encarnados para locais habitualmente destinados aos sócios vitorianos. Os sócios criticaram a atitude de Macedo da Silva, presidente, que não gostou e respondeu.
Pedro Xavier, presidente da AG do clube, foi o intermediário nas negociações e alegou a defesa dos «interesses do Vitória, que precisa de estabilidade», para evitar o cenário pretendido pelos contestatários. O dirigente entende não haver um motivo suficiente para «derrubar a direcção», uma vez que a decisão foi tomada para garantir um «benefício financeiro importante» e não voltará a repetir-se. Pedro Xavier negou, ainda, que tenham sido disponibilizados bilhetes para lugares ocupados pelos sócios portadores de lugar anual.
Entretanto, o Vitória anunciou hoje na sua página na Internet que a vice-presidente do Conselho de Jurisdição, Elisabete Cunha Oliveira, pediu a demissão do cargo, alegando motivos pessoais e profissionais.