FINAL DO JOGO. O empate acaba por ajustar-se, mas o mais relevante desta segunda parte foi a supreendente quebra na qualidade do jogo. As equipas passaram a jogar aos repelões, o espectáculo tornou-se desinteressante e isso está espelhado na pequena quantidade de lances de perigo. Já nos descontos, Jorge Silva ia protagonizando um golpe de teatro, mas o defesa setubalense Hugo Alcântara não deixou a bola entrar. Para Liga que se quer super, é preciso muito mais, sobretudo quando está em campo o vice-campeão.

Hugo Alcântara salva em cima da linha!!!! Éder cabeceia, Espinha defende para frente, Jorge Silva efectua a recarga, novamente de cabeça, e o defesa brasileiro corta.

Seis minutos de compensações.

Substituição no Vitória. Sai Hugo Henrique, entra Celino.

Substituição no Vitória. Sai Hugo Henrique, entra Celino.

Cartão amarelo a Meyong (Vitória), por simulação de penalty.

Jocivalter remata com perigo de fora da área, a bola sai perto do poste esquerdo de Espinha.

Substituição no Vitória. Sai Jorginho, entra Meyong.

Substituição no Vitória. Sai Jorginho, entra Meyong.

Substituição no Boavista. Sai Luiz Cláudio, entra Silva.

Substituição no Boavista. Sai Luiz Cláudio, entra Silva.

Chipenda está em boa posição para o remate, Éder surge a fazer um corte perfeito.

Com recurso à repetição pela TV, Maisfutebol corrige o que escreveu há minutos: a falta sobre Mário Carlos é cometida (e não sancionada...), mas fora da área. Um erro, de qualquer forma.

Bosingwa e Jorginho desentendem-se enquanto o jogo pára para assistência a Mário Carlos. O auxiliar está perto da cena, José Pratas não.

Agora sim, grandes dúvidas na área do Boavista. Paulo Turra corta mal uma bola, que sobra para a meia direita. Mário Carlos ganha em corrida a Mário Loja e parece derrubado já dentro da área...

José Pratas volta a seguir uma indicação de um auxiliar e assinala falta em cima do risco da área do Boavista. Mário Loja impediu Mário Carlos de se fazer ao lance, o ábitro não viu, o assistente sim. Também estão lá para isso, e cada um deles já prestou o seu serviço à equipa de arbitragem.

Cartão amarelo a Jorge Silva (Boavista). O capitão foi protestar com José Pratas pelo lance de Jocivalter.

Cartão amarelo a Jocivalter (Boavista), por simular ter sofrido uma falta.

Marco Ferreira lança longo para Hugo Henrique, Ricardo sai da área para cortar de cabeça.

Mário Carlos aproveita lance de Jorginho e cruza para perto da baliza, onde está Ricardo para agarrar. A qualidade do jogo decaiu na segunda parte.

Substituição no Boavista. Sai Duda, entra Martelinho.

Substituição no Boavista. Sai Duda, entra Martelinho.

Cartão amarelo a Bosingwa (Boavista), por falta sobre Marco Ferreira.

Jorge Couto ganha nas alturas (!) sobre Nélson e serve Luiz Cláudio, que tenta o chapéu mas não engana Pedro Espinha.

Substituição no Boavista. Sai Sanchez, entra Jocivalter.

Substituição no Boavista. Sai Sanchez, entra Jocivalter.

Jorginho é retirado de maca, o jogo vai prosseguir.

Jorginho sai magoado de um lance dividido junto da área do Boavista. Entra a equipa médica, pára outra vez o jogo.

Já se joga a segunda parte.

As duas equipas regressam ao relvado, com os mesmos onzes.

Rui Miguel, avançado do Vitória de Setúbal suspenso devido a um processo de doping, vai fazer uma declaração após o final da partida, na sala de imprensa, antes de os treinadores fazerem a sua análise ao jogo.

INTERVALO. A igualdade sabe a pouco aos donos da casa, que passaram a primeira parte sempre a crescer e aproximaram-se várias vezes com perigo da área boavisteira. Acontece que à passagem da meia hora Bosingwa desequilibrou na direita e Luiz Cláudio fez uso da altura para fazer 1-0 quando nada apontava nesse sentido. Seguiram-se dois lances polémicos na área axadrezada e José Pratas parece ter ajuizado bem em ambos: primeiro negou penalty a Hugo Henrique, depois seguiu a indicação do auxiliar e sancionou mão de Bosingwa. A grande penalidade deu o empate ao Vitória e deixou tudo em aberto para uma segunda parte que promete muito ««nervo».

Sanchez «à Sanchez»! Grande tiro à entrada da área, Espinha nega-lhe o golo em voo.

Duda está recuperado, segue a marcha.

Hugo Alcântara corta a bola e acerta com o pé na cabeça de Duda, involuntariamente. O brasileiro do Boavista é assistido, pára o jogo.

GOLO DO VITÓRIA (1-1, Hugo Henrique). Bola para a direita, Ricardo para a esquerda.

Penalty a favor do Vitória de Setúbal, assinalado pelo árbitro auxiliar. José Pratas não tinha visto, mas atende o sinal, provocado por alegada mão de Bosingwa.

Na bancada, claro, gritam-se impropérios contra o árbitro. É normal, sobretudo quando o exemplo vem de dentro do relvado.

Muitos protestos na área do Boavista, onde até Pedro Espinha vai de braços abertos. Ricardo falha a intercepção, Hugo Henrique tira-lhe a bola e cai no relvado. Pede-se penalty, que não parece existir. No seguimento do lance Mário Carlos chuta com selo de golo e Mário Loja salva em cima do risco. Emoção.

GOLO DO BOAVISTA (0-1, Luiz Cláudio). Bela jogada. Bosingwa volta a trabalhar bem na direita e serve Duda para um cruzamento verdadeiramente à altura dos quase dois metros de Luiz Cláudio. O avançado boavisteiro sobe três andares mais que o defesa e marca sem dificuldades, cabeceando colocado junto ao poste.

Bosingwa entra na área pela direita, cruza tenso, mas nem Duda nem Jorge Couto chegam a tempo para a emenda.

Jorge Couto sofre entrada de Chipenda e o jogo segue. o boavisteiro fica estendido no chão e impede mesmo um ataque da sua equipa. Quando o jogo pára já está recuperado...

Grande jogada de Jorginho e Vitória perto do golo! O médio pensador tira três adversários do caminho e atira forte de fora da área, com Ricardo a brilhar na defesa para canto.

Hugo Alcântara parte III. Outra vez de cabeça, novamente ao lado do alvo.

O jogo está equilibrado, mas o Vitória passa mais tempo com a bola nos pés.

Hugo Alcântara outra vez: desta vez Mário Carlos serve-o num canto, o central brasileiro cabeceia a rasar a barra.

Grande oportunidade para o Boavista!!! Bosingwa faz bom trabalho na direita, cruza largo e isola Jorge Couto. Vale ao Vitória a saída de Pedro Espinha, que por duas vezes nega o sucesso ao avançado axadrezado.

A Federação Portuguesa de Futebol, devido ao início da I Liga, antecipou parahoje a celebração do Dia Mundial do Fair Play, que oficialmente está agendado para o próximo fim-de-semana.

O Bonfim está mais compostinho, com a bancada de sócios preenchida. Estarão cerca de 5 mil pessoas a assistir ao vivo a este encontro.

Mário Carlos bate livre da direita, Ricardo deixa passar e Hugo Alcântara cabeceia defeituosamente, por cima.

Nélson tenta iniciativa individual pela direita, Ávalos dá um bico para canto. Do pontapé nada resulta.

COMEÇA A I LIGA! Hugo Henrique, do Vitória de Setúbal, é o primeiro jogador a tocar na bola no campeonato 2002/2003.

A ânsia de iniciar o campeonato fez com que toda a gente viesse mais cedo para o relvado. Agora, José Pratas mandou esperar um bocadinho, para começar à hora e não atrapalhar a publicidade na televisão.

Luiz Cláudio, reforço do Boavista vindo do Recife, abre os braços e parece estar a rezar enquanto as equipas se colocam a postos para começar o encontro.

A claque do Vitória, numa das bancadas laterais, solta centenas de balões verdes e brancos, dando algum colorido à festa.

Aí estão as equipas, dentro de oito minutos começa o campeonato.

No exterior do estádio há complicações na entrada das pessoas para a bancada dos sócios. Só está um portão aberto e o tempo passa, enervando quem ainda está fora do Bonfim.

As equipas estão à boca do túnel e o patrocinador oficial da I Liga colocou 10 pessoas a segurar bandeiras gigantes no centro do relvado.

O relvado do Bonfim está a ser regado, a bem da rapidez da circulação de bola.

O jogo começa dentro de menos de um quarto de hora e se houver 2.500 pessoas nas bancadas é muito...

BOAVISTA - Ricardo, Bosingwa, Éder, Paulo Turra, Mário Loja, Ávalos, Jorge Silva, Sanchez, Duda, Luiz Cláudio e Jorge Couto. Suplentes: William, Silva, Saná, Martelinho, Jocivalter, Alexandre e José Pedro.

VITÓRIA DE SETÚBAL - Pedro Espinha, Nélson, Carlos, Hugo Alcântara, Rui André, Chipenda, Hélio, Marco Ferreira, Jorginho, Mário Carlos e Hugo Henrique. Suplentes: Marco Tábuas, Hugo Costa, Sandro, João Baptista, Ricardo Pessoa, Meyong e Celino.

Jorge Couto, em processo de reafirmação neste início de época, aquece com os companheiros e poderá ser titular. A dúvida mantém-se devido ao facto de Jaime Pacheco fazer sempre aquecer 11 jogadores de campo: os 10 que vão efectivamente jogar e aquele que fica na bancada.

Está pouquíssima gente no Bonfim, por enquanto. A bancada dos sócios do Vitória vai-se compondo, mas as outras estão bastante despidas.

Os jogadores de campo do Vitória iniciam aquecimento a 35 minutos da hora marcada para o início da partida, que será apitada por José Pratas, de Évora.

Logo a seguir a Pedro Espinha surgem no campo os jogadores do Boavista.

Às 20.18, Pedro Espinha sobe ao relvado para aquecimento. O ex-guarda-redes do F.C. Porto é uma das contratações mais sonantes do Vitória de Setúbal para a nova temporada.

Os autocarros das duas equipas já estão no Bonfim. A pouco mais de uma hora do início da partida, alguns jogadores do Boavista conversam num banco atrás da baliza norte. Todos os elementos do plantel axadrezado já «inspeccionaram» o estado do relvado. Na bancada estão duas mãos-cheias de gente, mas ainda é cedo.

Para Luís Campos o problema é exactamente inverso: sem lesões a registar, o treinador sadino não pode lançar mão de Rui Miguel e Jean Paulista, ambos castigados. O primeiro devido a um caso de doping que o vai obrigar a parar mais um mês, de acordo com decisão tomada ontem pelo Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. O segundo por castigo que transita do campeonato anterior.

Jaime Pacheco, técnico do vice-campeão nacional, aborda o jogo do Bonfim sem contar com Rui Óscar, Frechaut, Nuno Gomes, Cafú e Erivan, todos lesionados. Não há castigos entre os homens do Bessa.

Este encontro inaugural da I Liga fica marcado por acordos de cavalheiros que dificilmente ajudam o futebol: Ico foi vendido pelo Vitória ao Boavista e não pode jogar; Rui Lima foi emprestado pelos axadrezados aos sadinos e também tem de ficar na bancada. Será a melhor forma de defender o espectáculo? Ou a importância dada a este conceito difuso esfuma-se assim que ele colide minimamente com interesses instalados?

Aí está a I Liga 2002/2003. O pontapé de saída está marcado para as 21h no Estádio do Bonfim. No V. Setúbal-Boavista os axadrezados começam a luta pelo título, sempre pouco assumida mas sempre real, frente a uma formação sadina que aposta num campeonato tranquilo. Como sempre, pode acompanhar tudo ao vivo e ao minuto no Maisfutebol.