FINAL DO JOGO: O Vitória ganha os três primeiros pontos, graças a uma entrada fulgurante na segunda parte. Também entram nesta história um ponta-de-lança inspirado e um central desastrado. Alexandre, o homem que Mantorras meteu nos jornais, esteve nos dois golos. Estranho: o Varzim até nem jogou mal, sobretudo na primeira parte. Mas falhar uma grande penalidade fora de casa...

Quatro minutos de compensação.

Alexandre, de livre, para a bancada.

Sai Hugo Henrique, entra Rui MIguel

Sai Hugo Henrique, entra Rui MIguel

Fumo, bom lance, remate frouxo à entra da área.

Agora o Varzim tenta tudo, deixando muito pouca gente lá atrás. Não cria oportunidades, arrisca-se a sofrer o terceiro.

Grande lance de Hugo Henrique, que domina a bola e serve Hélio. O médio não teve pernas e perdeu excelente oportunida, só perante Hilário.

Agora só dá Vitória. A equipa do Sado controla o meio-campo eo Varzim, como que por maga, desapareceu. Bastou que o «onze» de Jorge Jesus entrasse com mais velocidade e decidisse jgar pelos flancos.

Sai Paulo Piedade (tarde...), entra Mendonça (tarde?)

Sai Paulo Piedade (tarde...), entra Mendonça (tarde?)

Sai Vítor Manuel, entra Medeiros

Sai Vítor Manuel, entra Medeiros

Golo do Vitória de Setúbal (2-0, por Hugo Henrique). Cruzamento de Costa, da direita, mais uma vez mal o centro da defesa do Varzim. Alexandre escorrega, Hugo Henrique domina no peito e remata forte e colocado. Ora aí está um golo «à ponta-de-lança».

Sai Mariano, entra Fumo. Toni Vidigal passa a lateral esquerdo.

Sai Mariano, entra Fumo. Toni Vidigal passa a lateral esquerdo.

Jorge Jesus mexe na equipa, na zona central, do meio para a frente. Retira um dos trincos e o elo de ligação ao ataque. Nem estavam a jogar mal...

Sai Ico, entra Costa

Sai Ico, entra Costa

Sai Meyong, entra Jorginho.

Sai Meyong, entra Jorginho.

Cartão amarelo para Margarido, por falta sobre Jean Paulista.

Grande remate de Mariano, ligeiramente ao lado.

Cartão amarelo para Meyong por entrada a pés juntos sobre Mariano

Cartão amarelo para Toni Vidigal

O Vitória carrega.

GOLO do V. Setúbal (1-0, por Hugo Henrique). Pase de Marco Ferreira a isolar Hugo Henrique. O ponta-de-lança domina e à saída de Hilário remata rasteiro. A bola ainda bate no guarda-redes, mas a bola entra. Alexandre, distraído, coloca o avançado do Vitória em jogo, quando a restante defesa do Varzim tinha subido.

Meyong consegue virar-se, na pequena área, mas Hilário foi ao chão e defendeu.

Recomeçou a partida em Setúbal.

INTERVALO: O jogo animou um pouco pelos 20 minutos, mas foi sol de pouca dura. O Vitória de Setúbal teve predomínio durante esse período, mas só aí. O Varzim, mais retraído, ameaça em contra-ataque. O lance de maior perigo aconteceu no último minuto da primeira parte, mas Marco Freitas desperdiçou a grande penalidade.

Cartão amarelo para Cândido, no seguimento da falta assinalada sobre Marco Freitas.

Marco Freitas atira ao poste direito de Cândido e depois tenta fazer a recarga, aparentemente desconhecendo que só outro colega a poderia tentar. Resultado: continua tudo a zero.

O árbitro marca grande penalidade, por queda de Marco Freitas aos pés de Cândido. É um lance clássico, que acaba quase sempre assim. Mas fica a ideia de que o jogador do Varzim fez «fita».

Cruzamento de Fernando Mendes, cabeça de Marco Ferreira...ao lado. O jogo já esteve melhor.

Cartão amarelo para Marco Freitas, por fata sobre Fernando Mendes

Pareceu, pareceu mesmo. Grande livre de Vítor Manuel, a bola passou perto, muito perto do poste direito de Cândido.

Cartão amarelo para Jean Paulista, por falta sobre Marco Freitas

Agora há Vitória. Cruzamento de Hugo Henrique, bom remate de Marco Ferreira, excelente defesa de Hilário.

Um jogador começa a aparecer acima de todos os outros: Meyong.

Sai um espectador de ambulância, mas não certamente devido à emoção da partida.

Outro grande momento. Alexandre tentou cortar de bicicleta, a bola bateu-lhe...na cara. Canto.

Agora sim. Grande passe de Meyong a isolar Hugo Henrique, só que o brasileiro demorou muito e só reamtou quando od eesa do Varzim já estava em cima. Deu canto.

Isto não anima. O Vitória tem mais bola, mas de nada lhe serve. O Varzim vai esperando e quem vê desesperando.

Marco Freitas aparece bem na área, mas Eliseu impõe o físico e consegue cortar. Primeiro lance de algum perigo e para o Varzim.

É por estas que os árbitros são assobiados: Meyong esteve fora mais de um minuto por causa de un calções. Tudo terminou com o ruído «palhaço, palhaço» nos ouvidos de João Ferreira.

Primeira emoção: Meyong sai do terreno e o árbitro diz-lhe que tire os calções elásticos que tem por baixo dos brancos do equipamento. A cena passa-se junto à bancada e deu para perceber que estão muitas mulheres...

Começou a partida no Bonfim.

Primeira iniciativa de Fernando Mendes, o senhor 300 jogos. O cruzamento saiu rasteiro, mas o pior foi a entrada feia de Marco Freitas, que o levou ao tapete.

O Varzim vai actuar com Hilário; Margarido, Alexandre, Paulo Sérgio e Mariano; Marco Freitas, Gilmar, Vítor Manuel e Paulo Piedade; Toni Vidial e Prokopenko. Rogério Gonçalves tem no banco Litos, Rodolfo, Paulo Filipe, Ramos, Fumo, Mendonça e Medeiros.

O Vitória de Setúbal vai jogar com Cândido; Paulo Ferreira, Hugo Costa, Eliseu e Fernando Mendes; Hélio «cap» e Ico; Meyong; Jean Paulista, Hugo Henrique e Marco Ferreira. Jorge Jesus tem no banco os seguintes suplentes: Marco Tábuas, Marçal, Rui Miguel, Jorginho, Costa, Evandro e Robson.

Muito sol, pouca gente no Bonfim, provavelmente muita mais nas praias do distrito. O dia não está mau para o futebol, mas, claro, está melhor para o banho. O jogo também podia ser mais apetitoso, apesar de prometer equilíbrio e ter vários atractivos. O primeiro, mas não maior, o facto de as duas equipas terem subido na temporada passada à I Liga. Mas também a comemoração dos 300 jogos de Fernando Mendes, ele que já vestiu a camisola dos cinco clubes campeões em Portugal, e o aliciante-extra de ver como reage o Varzim, depois de uma semana a ver o seu nome ligado a coisas feias, ditas pelos lados da Luz. Os da Póvoa já aquecem, sobre um relvado em mau estado. Cândido, o guarda-redes do Vitória, também.

O Vitória aparece com dois avançados no meio e mais dois nas alas, o que obriga o Varzim a manter cinco homens atrás.