A Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) diz que as contradições verificadas nos testemunhos dos médicos da federação no Caso Queiroz foram decisivas para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) anular a suspensão de seis meses ao antigo seleccionador nacional, decretada pela própria ADoP.

Queiroz quer demissões

Apesar da decisão do TAS, a ADoP sublinha que aquele tribunal «considerou que a conduta do ex-seleccionador nacional, na Covilhã, ao proferir as palavras que lhe foram imputadas (e que foram inteiramente dadas por provadas) foi, a um tempo, "inapropriada e ofensiva", bem como "totalmente inaceitável"». Mas que foram as tais contradições dos clínicos da FPF que levaram a que o TAS considerasse que essas palavras não eram dirigidas aos médicos da ADoP e que não perturbaram o controlo.

A associação antidopagem considera que a decisão do TAS se deve também a um conceito mais restrito do processo de recolha das amostras.