Adriano deu o alerta decisivo em Barcelos. O guarda-redes do Gil Vicente esbracejou na direcção do árbitro Rui Silva, tentando chamar a atenção para o óbvia: a visibilidade era muito reduzida.

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«Acho que fiz bem em avisar e pedir para parar o jogo. Não tinha visibilidade nenhuma e podia comprometer a minha equipa», afirmou, no final do encontro que recomeça esta terça-feira.

Curiosamente, o brasileiro nem é virgem nestas situações. No ano passado, quando representava o União da Madeira viveu uma situação parecida, mas menos drástica.

As reacções do Marítimo

«Já tinha passado por isto na Madeira, no ano passado. Tivemos de parar o jogo também por causa do nevoeiro, mas deu para terminar. Agora ficar para outro dia é a primeira vez», assegura.

Sobre os 15 minutos que faltam jogar, Adriano apelou à «concentração» do grupo, lembrando que é tempo suficiente para «acontecer muita coisa».

Paulo Alves, treinador gilista, não quis entrar em grandes considerações sobre o sucedido, frisando que o jogo ainda não terminou. Ainda assim, o técnico lá disse que «ainda falta muito jogo», referindo-se aos 15 minutos que se vão jogar na terça-feira.

O Gil Vicente concentra-se pelas 11 horas da manhã.