O Al Ahly de Manuel José qualificou-se este domingo para a final da Liga dos Campeões africanos, ao bater o Al Ittihad, da Líbia, por 1-0. Na primeira-mão as duas equipas tinham empatado a zero.
No Cairo, perante o seu público, o Al Ahly garantiu a presença no jogo decisivo, graças a um autogolo de Mohamed Mouldi, aos 20 minutos, na sequência de um cruzamento do angolano Gilberto. O Al Ittihad ficou reduzido a dez elementos quando faltavam três minutos do fim, por expulsão de Pierre Coulibaly, que tinha saído do banco de suplentes.
No jogo decisivo o Al Ahly vai ter pela frente o Etoile du Sahel, que vai disputar a terceira final dos últimos quatro anos. O mesmo se passa com a equipa do treinador português, que de resto venceu nas duas últimas temporadas.
Trata-se da reedição da final de 2005, sendo que na altura o Al Ahly venceu por 3-0. Se a equipa de Manuel José sair vitoriosa será a primeira formação a vencer a prova três vezes seguidas, e simultaneamente a primeira a acumular seis troféus.
A primeira-mão será disputada na Tunísia, no fim-de-semana de 27 e 28 de Outubro. A segunda mão, reservada para o Cairo, está agendada para duas semanas depois.
Flávio: «Conseguimos atingir aquele que era o nosso objectivo desde o início da época»
Poucas horas após o final da partida entre o Al Ahly e o Al Ittihad o angolano Flávio contou ao Maisfutebol qual o sentimento na equipa após a qualificação para a final da Liga dos Campeões africanos.
«Era o nosso objectivo desde o início de época. Foi um jogo bastante difícil, mas conseguimos passar. O Al Ittihad joga muito fechado, à espera de um erro do adversário, mas conseguimos marcar um golo», disse o avançado.
Agora, na final, o adversário é o Etoile du Sahel, um «velho conhecido» do Al Ahly. «Já disputámos duas finais com eles, desde que eu vim para cá. Ganhámos a final da Liga dos Campeões em 2005 e também a Supertaça. É uma equipa muito boa. Vamos ter de trabalhar muito», disse o internacional angolano, que esteve em campo noventa minutos, assim como o compatriota Gilberto, que fez o cruzamento que provocou o único golo da partida, apontado por Mouldi na própria baliza.