A Liga de clubes e a Federação Portuguesa de Futebol assinaram o protocolo relativo ao alargamento dos campeonatos profissionais a partir da temporada 2014/15.

Segundo garantiu uma fonte da Liga à Agência Lusa, o alargamento do campeonato principal está condicionado à integração do Boavista.

Ou seja, a Liga só passaria de 16 para 18 clubes se o Boavista cumprisse os pressupostos financeiros. Algo que não se verifica na II Liga, onde o alargamento de 22 para 24 clubes será feito, aconteça o que acontecer com os axadrezados.

A II Liga será dividida entre a zona Norte (onde entrarão as equipas dos Açores) e a zona sul (com os representantes da Madeira). Após a fase regular, haverá uma fase final com os seis melhores classificados.

«O acordo é fruto da cooperação positiva entre os presidentes das duas instituições, a bem do futebol português», disse Mário Figueiredo, à Lusa.

Protocolo global renovado por quatro épocas

Entretanto, Federação e Liga assinaram também hoje o novo protocolo para a regulação dos campeonatos profissionais, válido para as próximas quatro épocas, que renova o documnto equivalente que expira neste domingo, 30 de junho.

As duas organizações, segundo fonte federativa citada pela Lusa, acordaram entre outras coisas a repartição de despesas quanto ao funcionamento das secções profissionais dos conselhos de Arbitragem e de Disciplina da FPF, relativamente às competições profissionais.

Até ao final de 2016/2017 a Liga comparticipa o funcionamento das secções profissionais dos conselhos de Arbitragem e de Disciplina da FPF e fica também com os proveitos das custas processuais e das multas aplicadas , mais os proveitos da publicidade nas camisolas dos árbitros.

A Liga, acrescenta a Lusa, comprometeu-se de resto a pagar 400 mil euros à Federação na próxima época, a título de apoio ao futebol não profissional. Este montante, que será afeto às associações distritais e regionais de futebol, é passível de ser revisto nas temporadas seguintes.

Relativamente ao licenciamento de jogadores, as alterações serão efetuadas pela Liga, mas sujeitas a homologação pela FPF, pelo que a Liga deverá entregar à estrutura federativa os montantes resultantes de inscrições e transferências.