Um penalty de Thomas Müller e um bis de Mario Gomez (48 e 61), permitiram ao Bayern de Munique vencer o Estugarda na final da Taça da Alemanha.

Foi a conclusão de uma temporada perfeita para o Bayern, que se tornou a primeira equipa alemã a ganhar todos os troféus que discutiu desde agosto: Supertaça, Liga, Liga dos Campeões e Taça. A boa reação do Estugarda, nos minutos finais, traduziu-se em dois golos de Harnik, que deram emoção até ao último lance de uma grande final, no Olímpico de Berlim.

No ano de todos os recordes, e na ressaca da final de Wembley, há uma semana, o Bayern voltou a ter dificuldades nos primeiros minutos da partida, valendo a atenção de Neuer para evitar que o Estugarda se adiantasse no marcador. Porém, à passagem dos 25 minutos o filme mudou e já depois de o árbitro ter feito vista grossa a um claríssimo penalty sobre Robben, um penalty bem mais discutível, sobre Lahm, permitiu a Müller abrir o marcador (36 minutos).

Em vantagem, o Bayern passou a controlar as operações, e liquidou as aspirações do Estugarda no recomeço, com um bis de Gomez. O internacional alemão, que estará de saída, foi rendido pouco depois por Madzukic, para a ovação, despedindo-se desta edição da Taça com um recorde impressionante: seis golos marcados com apenas 134 minutos em campo.

A partir daqui, o Bayern desligou os motores, e permitiu ao Estugarda uma excelente reação. Os golos de Harnik relançaram a incerteza sobre o desfecho, mas a fraca pontaria do japonês Okazaki, em duas ocasiões, inviabilizou que o jogo fosse para prolongamento.

Foi o último jogo oficial de Jupp Heynckes como treinador do Bayern de Munique, ele que será rendido por Pep Guardiola já neste verão. Como tal, os jogadores deram-lhe uma despedida à altura, para um treinador que atinge o ponto mais alto da carreira aos 68 anos.