* Enviado-especial ao Euro 2016. Pode segui-lo no Twitter aqui.

Islândia, primeiro. Áustria depois. Por fim, a Hungria. Estes são os três primeiros adversários de Portugal no Euro 2016, respetivamente em Saint Étienne (dia 16), Paris (18) e Lyon (22).

Um estreante total. Um estreante a qualificar-se. Um regresso mais de quatro décadas depois.

A Seleção Nacional, que chega esta quinta-feira a Marcoussis, seu quartel-general durante a fase final, tem o seu primeiro embate marcado para dia 14 frente aos islandeses.

Não é pelo estatuto ou pelo currículo que as três equipas adversárias do selecionado luso impressionam. A Islândia estreia-se em fase finais, a Áustria qualifica-se pela primeira vez, depois de ter organizado em conjunto com a Suíça em 2008, e a Hungria não lidava com uma fase final há 44 anos.

O que mudou para que este grupo se reunisse todo em França? Foi isso que o MAISFUTEBOL tentou perceber. Afinal, como é que equipas normalmente distantes destes ambientes conseguiram desta vez a presença entre os maiores do continente?

Claro que há o alargamento para 24 equipas, mas obviamente não explica tudo.

A Áustria, por exemplo, ganhou o seu grupo e não era nada fácil. A Islândia ficou em segundo e ajudou a contribuir para o trambolhão da Holanda depois do terceiro lugar do Campeonato do Mundo. Já a Hungria conseguiu fazer a festa no play-off, frente à Noruega, e o seu trajeto parece mais normal. Desta vez, uma das poucas, cumpriu objetivos. E até teve três selecionadores e derrotas comprometedoras.

O que mudou? Sabia que a Islândia vive de uma geração chamada «miúdos indoor»? A que se deve o crescimento da Áustria? A uma empresa? Como a Hungria cresceu reduzindo-se?

Pode conhecer parte das respostas a estas perguntas nos links em baixo:

Islândia (perfil): os «miúdos Indoor» nasceram há 20 anos e vieram para ficar

Áustria (perfil): formação e investimento, e finalmente não envergonha ninguém

Hungria (perfil): e 44 anos depois, um turista quase acidental