Os árbitros da Liga profissional de Futebol estão em plena forma. Pelo menos foram esses os resultados dos testes físicos, incluídos na segunda acção de avaliação e aperfeiçoamento dos árbitros, que os juízes da bola realizaram esta terça-feira em Tomar, classificados por Vítor Pereira como «os melhores de sempre». Os árbitros também passaram com sucesso nas provas escritas com uma média de 86,5 por cento, uma média «francamente boa» para o presidente da Comissão de Arbitragem.
Mais de setenta árbitros e árbitros assistentes estiveram reunidos, ao logo do dia, em Tomar, para cumprir a bateria de testes que está prevista nos regulamentos. A parte da manhã foi dedicada aos testes físicos, com todos os intervenientes a realizarem o máximo dos percursos previstos, que inclui velocidade de ponta, com 5.40 segundos aos 40 metros, e mais 150 metros intervalados com mudanças de velocidade. Entre um mínimo de dez voltas e um máximo de quinze, todos realizaram o máximo.
Vítor Pereira fez questão de destacar a boa forma física que os árbitros exibiram ao longo dos testes que resultaram apenas numa baixa: o árbitro assistente André Campos lesionou-se na prova de velocidade e já não completou o circuito.
Os resultados dos testes escritos, agora com um novo formato inovador, ao estilo americano, com respostas múltiplas, também deixaram o responsável pela arbitragem satisfeito, com as notas a revelarem uma média alta de 86,5 por cento.
A grande maioria dos árbitros da Liga completou, assim, os testes exigidos pelos regulamentos, mas nesta acção notou-se a ausência de alguns dos árbitros mais credenciados que, mais tarde ou mais cedo, também vão ter que os realizar. São os casos dos árbitros internacionais Olegário Benquerença, Carlos Xistra, Lucílio Baptista e Pedro Proença, todos a participar num curso para árbitros da UEFA que está a decorrer no Chipre. Duarte Gomes, nomeado pela UEFA para o Israel-Roménia desta quarta-feira, também não pôde estar presente. Bruno Paixão e mais quatro assistentes, apontados para os jogos do Torneio Internacional do Vale do Tejo também só realizaram os testes escritos.