Diego Godín, um dos melhores defesas centrais a atuar na liga espanhola, teve um ano de sonho: foi o autor do golo que deu o título de campeão espanhol ao Atlético de Madrid e apontou o único golo dos colchoneros na final da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid, por exemplo.

Atualmente, qualquer clube que esteja interessado no central uruguaio tem de abrir os cordões à bolsa e pagar milhões de euros para o contratar. No entanto, não foi sempre assim. Em 2003, Godín foi contratado pelo Club Atlético Cerro pela módica quantia de 840 pesos, o equivalente a 27 euros.

Alfredo Jaureguiberry era o presidente do Cerro e recorda como Diego Godín, na altura com 17 anos, chegou ao clube.

«O Defensor (Sporting) deixou-o livre e o pai dele pediu a um amigo, que era adepto do clube, se conseguia que lhe arranjassem um lugar por seis meses, porque estava a estudar em Montevideu e queria continuar a treinar. Chegou para seis meses e ficou para fazer história porque o Godín converteu de cabeça o golo 100 (do Cerro) em clássicos», contou o ex-presidente do clube uruguaio.

O Cerro pagou tostões por Godín, que acabou por ficar no clube por mais três temporadas. Ao longo dos anos foi-se valorizando. Hoje joga no Atlético de Madrid e, se algum clube quiser, terá de desembolsar milhões para ter ao seu dispor um dos melhores centrais do mundo.