Fernando Mota vai, afinal, continuar à frente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), depois deste sábado ter renunciado ao pedido de demissão que havia apresentado no início do mês na sequência do incidente com a inscrição errada da atleta Sara Moreira nos 1.500 metros nos Europeus de pista coberta de Paris, quando a atleta deveria ter competido na sua especialidade, que são os 3 mil metros.

«Por maioria de razão sinto-me obrigado a renunciar à renúncia», destacou o dirigente depois de ter sido aprovada, por unanimidade e aclamação, uma proposta subscrita pelas 22 associações regionais e cinco sectoriais, na Assembleia-Geral extraordinária da FPA.

Fernando Mota considera que toda a situação mostra o «bom senso» dos dirigentes e atletas e reforça o projecto olímpico para Londres-2012.