Paulo Rodrigues, antigo empresário de Gonçalo Guedes, moveu um processo ao Benfica, exigindo o pagamento de 4,8 milhões de euros relativos a comissões e à recente transferência do jovem avançado para o Paris Saint-Germain.

A audiência preliminar teve lugar nesta quarta-feira no Palácio da Justiça, em Lisboa, onde não houve o entendimento entre as duas partes que é necessário para evitar que o processo vá a julgamento.

«Não houve nem a aproximação para um acordo. O Benfica prejudicou-me em milhares de euros, porque não me pagou as duas renovações que eu consegui ao jogador em 2014. Foi pagar a empresas terceiras e outros empresários», disse o agente em declarações à agência Lusa.

Paulo Rodrigues considera ter direito a duas comissões, uma no valor de um milhão de euros (referente a abril de 2014) e outra de 800 mil euros (de novembro do mesmo ano). Nessa altura, a cláusula de rescisão de Gonçalo Guedes foi fixada em 60 milhões de euros e o empresário entende que teria direito a dez por cento do valor de uma futura transferência: ou seja, 3 milhões de euros provenientes da venda do jovem futebolista ao PSG.

Assim, Paulo Rodrigues diz que o clube encarnado lhe deve 4,8 milhões de euros, num valor que pode, entende ainda o agente, pode ascender aos €5,5M caso o Benfica venha a receber o eventual bónus de 5 milhões por objetivos que foi comunicado à CMVM aquando da transferência.

Em declarações à Lusa, fonte oficial do Benfica referiu apenas que o clube não vai fazer nenhum comentário sobre este processo e que qualquer resposta será dada nas instâncias próprias dos tribunais.