Paulo Ferreira é discreto, dentro e fora de campo, mas isso não fez com que deixasse de atrair as atenções de quem circula no mundo do futebol. O lateral-direito deu nas vistas em Setúbal e Mourinho acabou por levá-lo para o F.C. Porto. O treinador fez dele um dos seus eleitos, mas, nos últimos tempos, poucas eram as vezes em que fazia parte das opções do «special one». A saída de José Mourinho colocou um ponto final numa relação de mais de cinco anos, mas devolveu a titularidade ao internacional luso.
No F.C. Porto foi titular indiscutível e começou a coleccionar troféus. Com a camisola dos dragões conquistou dois campeonatos (2002/03 e 2003/04), uma Taça de Portugal (2002/03), uma Taça UEFA (2002/03) e a Liga dos Campeões, em 2003/04.
Em 2003 fez parte da equipa do ano da UEFA, levando a melhor sobre jogadores como Thuram ou Javier Zanetti. Não foi primeira escolha de Scolari no Euro-2004, mas foi na selecção que contraiu a sua lesão mais grave em seis temporadas. Corria o ano de 2005 e era a sua primeira época no Chelsea quando uma fractura no pé direito o afastou dos relvados ¿ jogo frente à Eslováquia, a 30 de Março.
Ainda assim, nesse ano, ganhou a Premier League e a Taça da Liga. No ano seguinte voltou a ser campeão de Inglaterra, mas na última temporada falhou o título, ficando-se pela Taça de Inglaterra e pela Taça da Liga.
A presente temporada não começou da melhor forma, mas Avram Grant «devolveu-lhe» um lugar no onze. Tudo corria bem, não fosse o surgimento de uma lesão, que levou a uma breve interrupção dessa nova fase.
Paulo Ferreira está de volta à titularidade e o Chelsea ocupa o terceiro lugar na Premier League. O «Maisfutebol» lançou-lhe o desafio de responder às perguntas dos leitores e o defesa acedeu, de pronto, satisfazer a sua curiosidade.
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