Começou o ano com um enorme ponto de interrogação, sem saber ao certo quais as consequências da expulsão no túnel da Luz. A dúvida só foi desfeita a 19 de Fevereiro, quando a Comissão Disciplinar da Liga o castigou com quatro meses de suspensão, dando início à maior batalha jurídica dos últimos anos. O volte-face aconteceu a 23 de Março, com o Conselho de Justiça a reduzir a pena para apenas três jogos, numa altura em que o brasileiro já tinha estado ausente em 17. Hermínio Loureiro, presidente da Liga, pediu de imediato a demissão, e Hulk tornou-se o rosto do novo fôlego competitivo da sua equipa. Desde que voltou aos relvados, a 28 de Março, esteve em 33 jogos oficiais. O F.C. Porto ganhou 30 e empatou três, com o brasileiro a marcar 21 vezes. Líder dos marcadores e das assistências na primeira volta da Liga, é, por todos os bons e maus motivos, o protagonista indiscutível dos últimos 12 meses.
RELACIONADOS
Queiroz, um interminável rol de casos
Jorge Jesus e o elevador da glória
Di María, consagração e muitas saudades
Falcao: muito mais do que números
David Luiz, espelho de um ano de contrastes
Domingos Paciência: o difícil passo em frente
João Moutinho deu a volta por cima
Fábio Coentrão, grande entre os maiores
Paulo Bento, esperança devolvida em três meses
Villas-Boas, sucesso em nome próprio