Rui Óscar teve um controlo anti-doping positivo no jogo de estreia pelo Beira Mar, com o Sp. Braga, mas o clube está tranquilo e explica as suas razões no seu site oficial.
«A substância, glucocorticosteróide, foi ministrada ao atleta em 4 de Dezembro quando, em Rio Tinto, onde treinava para manter a forma, apresentou uma lesão diagnosticada como uma tendinite. O tratamento levou à aplicação dessa substância que, por razões óbvias, não foi reportada a nenhum organismo de controlo, dado o atleta não estar em competição. O SC Beira-Mar, que está a par da situação, já foi informado por parte da Federação Portuguesa de Futebol do controlo e contra-análise positivos, tendo disponibilizado de imediato ao atleta Rui Óscar os serviços do departamento médico através do especialista Dr. Elmano Ramalheira e do departamento de contencioso pelo Dr. José Alves Rodrigues», lê-se.
A questão é que a glucocorticosteróide não é uma substância proibida, mas tem de ser referenciada às instâncias competentes sempre que utilizada. Assim, o Beira Mar pretende a absolvição total do atleta: «O processo de defesa, por ser óbvia a total inocência do atleta, vai direccionar-se para a completa absolvição do jogador por forma a que este esteja rapidamente disponível para a competição.»