A bancada do mini-estádio não encheu, mas quase: perto de 1400 adeptos deslocaram-se ao Seixal com um único propósito: ver e aplaudir Yannick Djaló. O avançado que chegou do rival Sporting fez o segundo treino com as cores encarnadas, o primeiro à porta aberta, e foi muito saudado.

O primeiro aplauso surgiu logo que os jogadores entraram no relvado: como é hábito, o plantel alinhou-se e agradeceu o apoio. Logo a seguir, e já com a bola a rolar para conduzir os primeiros exercícios físicos, os adeptos levantaram-se e gritaram pelo nome do avançado: este respondeu com palmas.

Jorge Jesus pede mais, e Witsel dá mais

Yannick tinha entrado ao lado de Pablo Aimar, com quem trocava algumas palavras. Sempre perto do argentino, o avançado fez até algumas habilidades com a bola nos tempos mortos que mereceram mais entusiasmo. O maior aplauso, esse, surgiu quando Yannick bisou num exercícios de finalização.

Já perto do fim, e quando o plantel disputava uma espécie de peladinha em espaços curtos, não deixou de ser comentado o facto de Jesus colocar Maxi na cobertura a Yannick. Djaló (que jogou a extremo direito) caiu até embrulhado com o uruguaio e não foi assinalada falta. O que mereceu... protestos.

O antigo jogador do Sporting teve assim uma tarde em cheio. Percebeu o carinho da bancada, ao qual não será alheio o facto de chegar do rival de todas as horas, e até mereceu a compreensão: por exemplo quando não dominou uma bola. «Jogar em espaços tão curtos é complicado», atirou um adepto.