Ronaldinho é um jogador que deixa rendido qualquer um ao seu talento, já se sabe. Consegue mesmo o feito de ser aplaudido fora do Camp Nou. E certamente não deve haver nenhum presidente de clube que não gostasse de contar nas suas fileiras com o craque brasileiro. Nem que para isso fossem necessárias medidas pouco ortodoxas.
Sílvio Berlusconi, patrão do AC Milan e primeiro-ministro italiano, confessou esta quarta-feira que não se importava de fazer uso da sua condição de chefe do governo para ter Ronaldinho no seu clube. «Se pudesse, pela minha posição, fazer uma lei que o obrigasse a ficar em Itália, era isso que fazia. Mas como isto é uma democracia, não o posso fazer», disse Berlusconi ao jornal catalão «El Mundo Deportivo».
Estas declarações foram proferidas por ocasião da despedida a Demétrio Albertini. A festa contou com um jogo entre o AC Milan e o Barcelona, num Estádio Giuseppe Meazza que contava com cerca de 35 mil espectadores.
Na primeira parte alinharam as equipas dos dois clubes que discutiram a final da Liga dos Campeões de 1994. O dream team de Cruyff contra o Milan então treinado por Capello. Na segunda parte alinharam os conjuntos actuais. Albertini jogou pelas duas equipas mas foi com a camisola do clube do coração, o AC Milan, que fez o primeiro golo da noite. Os italianos venceram por 3-2.