Sanchez chegou ao final da manhã ao Porto, num regresso precipitado por uma suspensão de seis jogos que lhe foi aplicada pela FIFA, ainda a propósito da agressão do médio do Boavista ao árbitro peruano José Arana, que dirigiu o jogo Bolívia-Colômbia a 26 de Abril. 

Sanchez, que integrava há quase um mês os trabalhos da selecção boliviana, foi informado da suspensão em vésperas do jogo com o Chile, que a Bolívia venceu por 1-0 na passada quarta-feira sem a ajuda do pontapé do médio boavisteiro. Este deixou de constar dos planos do seleccionador para a fase de apuramento para o Mundial de 2002 por força do castigo que o fez embarcar para Portugal pouco depois da primeira vitória boliviana na prova. 

À chegada, depois de uma viagem de 12 horas, o jogador planeava cumprir umas voltas ao relvado, mas limitar-se-ia a assistir ao treino da tarde, no Bessa, já depois de Frechaut ter recomeçado a treinar com bola e de Quevedo, Sérgio e Rui Óscar se limitarem a correr. Chegou, contudo, a tempo de assistir aos golos de Quevedo, Rogério e Silva, numa «pelada» que ultrapassou a hora, e confirmar as desistências de Rui Bento e Petit, com passagem pelo departamento médico.