O 133º dérbi da história entre o CSKA e o Levski de Sófia acabou mal, com seis expulsões e muitos problemas nas bancadas. O Levski jogava em casa e tentava evitar que o rival vencesse o segundo dérbi da época, mas não conseguiu, o que quebrou uma tradição de 27 anos em que o CSKA não vencia os dois jogos da fase regular ao vizinho.

O único golo foi apontado de grande penalidade por Emil Gargorov, aos 69 minutos, depois de uma falta dura sobre o português Toni Silva, que tinha entrado em campo sete minutos antes. Com este triunfo o CSKA mantém-se na luta pelo título, embora o líder Ludogorets já esteja muito longe.

A história do jogo fica, porém, marcada pelos problemas dentro e fora de campo. O primeiro cartão vermelho surgiu aos 29 minutos, para Galchev (CSKA), por acumulação de amarelos. O Levski viu-se reduzido também a dez elementos no lance da grande penalidade, com Angelov a ver o segundo amarelo. Os restantes quatro cartões vermelhos surgiram nos instantes finais do encontro e já depois do último apito do árbitro, com dois jogadores expulsos para cada lado: Toure e Gadhzev para o Levski; Mboli e Khossoko para o CSKA.



A batalha continuou fora de campo, quando os adeptos do CSKA começaram a enviar bombas de fumo para a polícia, o que levou a força de intervenção a tentar conter os ânimos.