Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), confirmou esta sexta-feira ao Maisfutebol que o organismo não recebeu qualquer informação sobre o resultado da contra-análise de Rui Jorge até ao encerramento dos serviços.
«À federação, neste momento, e são 18h45, não chegou absolutamente nenhuma informação. Aliás, a federação fechou os seus serviços às 17h30 e isso é que conta. Uma coisa é verdade: qualquer resultado que o CNAD tenha obtido da contra-análise feita pelo jogador do Sporting não chegou à federação», declarou Amândio de Carvalho à Maisfutebol Rádio.
O vice-presidente esclarece depois que a eventual suspensão terá de ser decretada pela FPF. «A federação, assim que receber a informação, se for, por exemplo um controlo positivo, como acontece noutras circunstâncias, suspende o jogador e, neste caso, todo o processo é enviado para a Liga. Quem suspende é a federação e o processo é enviado para a Liga. A partir daí, a Liga desenvolve o processo disciplinar que terá de desenvolver, no caso da análise ser positiva», explicou.
Relativamente ao ponto 4 que refere o comunicado do CNAD, Amândio de Carvalho clarifica que a «violação» do artigo é relativa à confidencialidade que é obrigatória nestes casos. «Este nº 6 do artigo 20º do decreto-lei 183/97 de 26 de Julho tem única e exclusivamente a ver com a quebra de confidencialidade porque ela tem de ser mantida por todas as partes, neste caso, federação, clube e o próprio CNAD até ao resultado da contra-análise. A partir daí, sim, tudo pode ser divulgado porque automaticanmente o jogador é suspenso e é também desencadeado um processo disciplinar ou na fedaração ou na Liga, conforme o jogador participe nos campeonatos profissionais ou não profissionais», disse.