Cauê detecta um Olhanense em evolução com a chegada de Sérgio Conceição, pecando apenas na eficácia do remate. E entende que os golos perdidos frente ao Sporting, terão que ser obtidos no próximo domingo, em Setúbal.

«Temos de melhorar, sabemos o que fizemos de bom e de mau. Estamos em evolução mas já deu para perceber que tivemos boas mudanças. Agora temos que aprimorar a eficácia para obtermos mais resultados positivos», considera o médio brasileiro, titularíssimo no Olhanense, tanto com Daúto Faquirá, como com Sérgio Conceição.

«Depois deste bom jogo que fizemos com o Sporting, temos expectativas de alcançar um resultado positivo em Setúbal, que passa por ganhar, mesmo sabendo das dificuldades que vamos encontrar», espera, não acreditando num adversário diferente, depois de Bruno Ribeiro ter colocado o lugar à disposição. «Acredito que não. No futebol todos querem vencer, mesmo com as dificuldades que cada um tem. É a maneira de ser dos jogadores, pois fazemos aquilo que gostamos. E quando se entra para dentro do campo é para vencer. Esquece-se todas as dificuldades. E, se o treinador ficou, é porque tem um voto de confiança, tanto da equipa como da direcção. Por isso, vão jogar da mesma forma, para tentarem vencer, para mais que jogam em casa».

Frente ao Sporting, Cauê foi o mais rematador do Olhanense. «Jogo da mesma forma do que jogava com Daúto [Faquirá], na posição oito. Tento adaptar-me ao parceiro que joga comigo nessa zona do terreno, o Fernando [Alexandre] também tem características que eu tenho de jogar a trinco, e os treinadores dão-me mais liberdade, para jogar mais perto da baliza, do golo», pronunciou-se sobre o tema.

Contratado para trinco, Cauê, com três golos, é o segundo melhor marcador do Olhanense. Será mais médio ofensivo que defensivo? «É difícil responder a isso... Eu sou trinco mas adapto-me bem a outras posições, tanto que já joguei a central, a defesa-direito e até a guarda-redes. Se o treinador precisar de mim defensivamente, consigo fazer, e ofensivamente também», referiu.

As boas exibições que tem produzido ao serviço da equipa algarvia têm despertado o interesse de vários clubes, falando-se insistentemente no Lille, como potencial interessado. «Isso são lendas...para mim é pura ficção. Eu não sei de nada mas também não digo que não seja bom, porque todos temos sempre melhores perspectivas, tanto eu como o clube. Mas sobre isso não há nada», finalizou.