Depois do 2-0 na Alemanha, o Nápoles venceu em solo italiano o Eintracht Frankfurt por 3-0 e carimbou a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões pela primeira vez na história.

Apesar das cenas lamentáveis de violência que marcaram as horas que antecederam o apito inicial, o jogo foi bem disputado e aberto, numa luta leal, pese embora os alemães tenham chegado com uma desvantagem difícil de reverter.

Mário Rui foi titular na formação azzurri e cumpriu os 90 minutos, à semelhança de Aurélio Buta, ao serviço dos visitantes.

O FILME DO JOGO

Os primeiros minutos foram muito igualados, com pressão alta dos germânicos e algumas tentativas de se aproximarem da baliza de Alex Meret, mas a equipa de Luciano Spalletti conseguiu restabelecer-se e ameaçou sobretudo através das já habituais iniciativas de Khvicha Kvaratskhelia.

Perto do intervalo, de resto, o georgiano esteve muito perto de marcar. Piotr Zielinski, numa bela jogada em que galgou vários metros, assistiu Kvaratskhelia, que entrou dentro da área, mas permitiu a defesa a Kevin Trapp (42m).

Não marcou o georgiano, fê-lo outro jogador que tem encantado a cidade de Nápoles: Victor Osimhen. Aos 44 minutos, Politano tirou o cruzamento no lado direito e o avançado nigeriano, com todo o tempo do mundo, cabeceou para o 1-0.

Se marcou a fechar a primeira parte, o Nápoles repetiu a dose pouco depois do intervalo, novamente por Osimhen.

Aos 53 minutos, Kvaratskhelia virou o flanco, Politano combinou de forma simples, mas eficaz, com Di Lorenzo e o lateral cruzou para a pequena área, onde o nigeriano apareceu a finalizar. Na sequência do remate, o atacante dos napolitanos até ficou muito queixoso, mas rapidamente superou os problemas físicos.

A noite era de festa no Diego Armando Maradona e ficou ainda mais abrilhantada 10 minutos depois, quando Zielinski fechou a contagem. O médio polaco sofreu falta na área adversária, encarregou-se de bater o penálti e fê-lo de forma exímia, com um pontapé para o meio das redes.

Se o jogo já estava decidido, os minutos seguintes foram prova disso mesmo, com Spalletti a promover alguma rotação e a descansar as suas principais figuras e o Frankfurt, sem baixar os braços, a tentar chegar à frente, mas já esgotado de força, discernimento ou esperança.

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