«O Chelsea considera ser importante explicar aos adeptos todos os factos relativos a William Gallas e à falta de respeito que ele demonstrou. O Chelsea ofereceu a Gallas um novo contrato, substancial e atractivo, no final da época passada. A proposta foi recusada. Gallas não compareceu na digressão de pré-época do Chelsea», começou por enumerar o clube londrino.
Contudo, as críticas não ficam por aqui. «Tudo girou em torno de dinheiro, apesar de ele ter dito o contrário. Estava a oferecer-se pela melhor proposta. Inicialmente, recusou jogar contra o Liverpool, nas meias-finais da Taça de Inglaterra, para tentar receber mais dinheiro num novo contrato. Não compareceu nos Estados Unidos, na digressão da pré-época, conforme tinha sido combinado e, quando José Mourinho ofereceu-lhe a possibilidade de regressar, Gallas atirou-lhe esse convite à cara», prossegue o comunicado difundido pelo Chelsea.
«O treinador explicou-lhe que, mesmo que ele não assinasse o novo contrato, poderia regressar ao grupo e respeitar as regras, porque não seria punido. Mas Gallas ameaçou que, se fosse obrigado a jogar, ou se fosse disciplinado ou multado pela sua quebra dos regulamentos, iria marcar um golo na própria baliza, arranjar forma de ser expulso ou cometer erros propositadamente. Recusou jogar quando o Chelsea só tinha quatro defesas disponíveis e Terry em dúvida», acusam os «blues».
O Chelsea explicou que, depois de tudo isto, a saída era inevitável, acabando por incluir Gallas na troca de jogadores com o Arsenal, recebendo Ashley Cole. «Esta era uma situação inaceitável para o treinador, a equipa e o clube. Gallas raramente reconheceu as suas responsabilidade. Também nunca reconheceu o papel que José Mourinho e o Chelsea tiveram na sua carreira, ajudando-o a ganhar dois campeonatos em Inglaterra, quando o seu único título era da segunda divisão francesa.»
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