O lateral-direito Cicinho ficou mais longe do F.C. Porto. O brasileiro renovou este sábado com o S. Paulo por mais dois anos, ele que terminava a ligação com o clube paulista em Dezembro de 2006, ficando agora com contrato até 2008. Ao mesmo tempo, a cláusula de rescisão ficou mais elevada, em onze milhões de dólares, que representam pouco mais de nove milhões de euros.
O S. Paulo tem apenas 60 por cento do passe, sendo os restantes 40 por cento do jogador. Se o F.C. Porto quiser contratar o jogador terá de despender cerca de 5,4 milhões de euros que é o valor da cláusula de rescisão. Apesar de não serem números proibitivos para o clube, não se apresenta fácil a contratação do internacional que se encontra agora na Alemanha para disputar a Taça das Confederações.
Isto porque Cicinho, ao que afirmou ao Maisfutebol um dos seus empresários, teve uma proposta de um clube de investidores que o queria colocar no F.C. Porto e acabou por preferir renovar pelo S. Paulo. «A proposta do F.C. Porto era apenas dez por cento superior à proposta do S. Paulo», contou Fernando Benedini. «Perante estes valores, o Cicinho preferiu renovar com o S. Paulo e acautelar o futuro. Foi uma decisão para jogar pelo seguro, porque ele preferiu um clube do que um fundo de investimento».
O fundo de investimento em causa, diz Fernando Benedini, «é de alguém ligado ao MSI». Ora apesar de para já o jogador ter preferido o S. Paulo não quer dizer que esteja descartada a hipótese de ele vir para a Europa, e para os azuis e brancos em particular. «Esta renovação não significa que ele tenha recusado o F.C. Porto. Até porque não houve uma proposta directa do F.C. Porto. Se o clube nos enviar uma carta e pagar a cláusula de rescisão, então é possível. Até porque o Cicinho em Dezembro vai ter passaporte italiano e fica a ser jogador comunitário».
Resta saber se o F.C. Porto vai apresentar essa tal proposta. Até porque a primeira opção para a posição de lateral-direito sempre foi Kromkamp.