Este artigo é pouco comum: assinala um fracasso do Barcelona.

Em Milão, o Barça caiu pela décima vez desde que Guardiola é treinador. Pela primeira vez, o treinador perdeu por dois golos de diferença.

A derrota perante o Inter aconteceu por mérito dos italianos (salvo seja, nem um alinhou de início), por erros de Guardiola, por ausência de Messi e por uma demonstração de que Olegário Benquerença não muda quando passa a fronteira.

Os méritos do Inter foram muitos: a estratégia de Mourinho, o rigor táctico, a qualidade de alguns jogadores e o espantoso trabalho de Zanetti. Deu para ganhar até com Balotelli em campo. Um feito.

Os erros do Barcelona também foram razoáveis. No primeiro golo, na forma como não conseguiram viver sem Xavi, na ausência de Messi e no desaproveitamento de Ibrahimovic, substituído quando a ideia era atacar mais.

Olegário deixou uma grande penalidade por assinalar e dá ideia que permitiu a Milito fazer o 3-1 em fora-de-jogo. Nada que surpreenda.

Tudo somado, Guardiola perdeu para Mourinho a primeira parte de uma meia-final que está longe da decisão, mas que para já confirmou que Messi tem alguns dias por ano em que é apenas humano.