O Beira Mar joga a derradeira hipótese de ficar na I Liga, frente ao Sporting. O treinador dos aveirenses, Costinha, que já foi diretor desportivo dos leões, além de confesso adepto do clube, garante que não vai misturar emoções.

«Sinto que os meus jogadores estão confiantes, motivados, e com o sentido de responsabilidade que sabem ser necessário ter num jogo desta importância», sublinhou, ainda que o Sporting não lute por qualquer objetivo concreto a não ser o melhor lugar possível.

«Apesar de não ter feito o campeonato que os seus dirigentes e adeptos queriam, não deixa de ser uma grande equipa e fazendo fé nas declarações dos jogadores do Sporting, querem despedir-se bem da época, tentando ganhar aqui o jogo», disse Costinha, na antevisão da partida.

 

«Da mesma forma como o Beira Mar sabe que, se quiser ter uma oportunidade, e dependendo ainda de outra equipas, tem de ganhar este jogo, jogar bom futebol, porque assim estamos mais perto de vencer», acrescentou o treinador aurinegro.

«Acima de tudo acredito na minha equipa. Tenho uma fé inabalável nos meus jogadores, vejo a forma como treinam, como reagem perante adversidades», argumentou Costinha, que sublinha: «Desde que cheguei, o Beira Mar nunca foi uma equipa passiva, de ficar à espera. Costumo dizer que se queremos a felicidade temos de ir procurá-la. Vai ser uma equipa que jogará dentro do seu esquema habitual, a sua mentalidade, e vai à procura do resultado, tem de ter a iniciativa.»

 

Quanto ao futuro, em termos pessoais, o técnico afirma que «o mais importante é fazer o jogo e esperar» o que vai acontecer no final desta última jornada. «Vamos ter tempo para analisar, ver o que eu pretendo e o Beira Mar, o que pode advir destes meses de trabalho. É mais importante neste momento a equipa e a manutenção que a minha posição como treinador no Beira Mar ou fora dele. Não penso nisso», concluiu.